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Sérgio Fadul / Canção Nova

São João I


São João I, viveu uma vida de oração, oferecendo e sempre buscando ser dócil à vontade de Deus.


O santo de hoje governou a Igreja por apenas dois anos e meio. Foi eleito Papa em 523. Nasceu na Toscana, Florência, no século V. De Florência foi para Roma e tornou-se um sacerdote, um presbítero cardeal. Com a morte do Papa, ele foi eleito o sucessor de Pedro.


Marcou a Igreja com muitos trabalhos pastorais, foi o precursor do canto gregoriano e da restauração de muitas igrejas, mas o objetivo dele como Papa, foi de confirmar a fé dos irmãos; sem dúvida nenhuma, era o serviço da salvação das almas.


Papa João I viveu num tempo e contexto político-religioso complexo. Quem reinava na Itália era Teodorico, um cristão ariano, ou seja, não era fiel à doutrina católica, mas se dizia cristão. Por outro lado, existia um conflito entre Teodorico e Justino; e os dois imperadores se chocavam. No meio deste contexto complexo, a vítima foi o Papa João I, que foi forçado por Teodorico a uma missão.


Nunca um Papa tinha saído da Itália; ele foi o primeiro. A missão não agradou, porque Teodorico queria que o Papa fosse o porta-voz de uma mensagem ariana, por interesses econômicos e políticos. Mas o que podemos perceber é que este homem santo, autoridade máxima da Igreja de Cristo, não perdeu sua paz, não perdeu sua obediência a Deus. Tornou-se santo em meio aos conflitos.


Ele viveu uma vida de oração, uma vida penitencial, oferecendo e sempre buscando ser dócil à vontade de Deus. Papa João I, por causa do ódio de Teodorico, foi aprisionado para morrer de fome e de sede. Foi mártir!


Hoje, podemos recordar este Pastor da Igreja como o pastor que, a exemplo de Cristo, deu a vida pelo rebanho.


São João I, rogai por nós!



MARTIROLÓGIO ROMANO

18/05



1. São João I, papa e mártir, que, enviado pelo rei ariano Teodorico ao imperador Justino de Constantinopla, foi o primeiro Pontífice Romano a celebrar o sacrifício pascal naquela Igreja; no regresso de Constantinopla, foi recebido indignamente pelo mesmo Teodorico e metido no cárcere, morrendo em Ravena, na Emília-Romanha, como vítima de Cristo Senhor.

(† 526)


2. Em Salona, na Dalmácia, na hodierna Croácia, São Félix, mártir durante a perseguição do imperador Diocleciano.

(† 299)


3. No Egito, São Dióscoro, mártir, filho de um leitor, que, depois de muitos e diversos tormentos, foi decapitado e assim consumou o martírio.

(† c. 303)


4. Em Alexandria, também no Egito, os santos Potamião, Ortásio, Serapião, presbíteros, e seus companheiros, mártires.

(† s. IV)


5. Em Ancira, na Galácia, hoje Ancara, na Turquia, os santos mártires Teódoto e Tecusa, sua tia paterna, Alexandra, Cláudia, Faína, Eufrásia, Matrona e Julieta, virgens; estas últimas, depois de terem sido constrangidas pelo governador à prostituição, foram imersas numa lagoa com pedras atadas ao pescoço.

(† c. 303)


6*. Em território da Argóvia, na Helvécia, hoje na Suíça, o Beato Burcardo, presbítero, que foi pároco de Benwil e orientou com grande solicitude pastoral o povo que lhe estava confiado.

(† s. XII)


7. Em Upsala, na Suécia, Santo Erico IX, rei e mártir, que durante o seu reinado dirigiu sabiamente o povo, defendeu os direitos das mulheres e enviou à Finlândia o bispo Santo Henrique para propagar a fé cristã; mas, finalmente, quando participava na celebração da Missa, caiu apunhalado pelos inimigos.

(† 1161)


8*. Em Toulouse, junto ao rio Garona, na França, o Beato Guilherme, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho.

(† 1369)


9. Em Roma, São Félix de Cantalício, religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, dotado de admirável austeridade e simplicidade, que, durante quarenta anos, exerceu o ofício de esmoler e irradiava sempre à sua volta a paz e a caridade.

(† 1587)


10*. Em Mergentheim, na Alemanha, a Beata Blandina do Sagrado Coração (Maria Madalena Merten), virgem da Ordem de Santa Úrsula, que associou sabiamente com a vida contemplativa o cuidado da formação humana e cristã das jovens e das adolescentes.

(† 1918)


11*. No campo de concentração de Dachau, perto de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Estanislau Kubista, presbítero e mártir, que, em tempo da guerra, intoxicado nas câmaras de gás mortífero, morreu por Cristo.

(† 1942)


12*. Em Hartheim, localidade próxima de Linz, na Áustria, o Beato Martinho Oprzadek, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, natural da Polónia, que no mesmo tempo e do mesmo modo alcançou o reino celeste.

(† 1942)




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