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Sérgio Fadul / Canção Nova

Santa Clotilde de Borgonha


Também conhecida como Rotilde foi rainha dos francos, como a segunda esposa de Clóvis. Ela era princesa da Borgonha como filha de Quilperico II. Foi responsável pela conversão do marido ao catolicismo.


Clotilde, como esposa de Clóvis, logo adquiriu uma grande ascendência sobre ele, o que a ajudou a encorajá-lo a adotar a fé católica. Por muito tempo seus esforços foram inúteis, apesar do rei ter permitido o batismo de Ingomir, seu primeiro filho. A criança morreu na sua infância, o que parece ter dado a Clóvis um argumento contra o Deus de Clotilde. Mas apesar disso, a jovem rainha novamente obteve o consentimento de seu marido para o batismo do segundo filho, Clodomiro. Assim o futuro do catolicismo já estava assegurado no reino franco.


Clóvis logo depois foi convertido sob circunstâncias altamente dramáticas, sendo batizado em Reims por São Remígio em 496. Clotilde dessa forma se tornou o instrumento na conversão de toda uma nação, que foi por séculos líder da civilização católica.


Clotilde deu à luz cinco filhos de Clóvis - Ingomir, que morreu na infância, os reis Clodomiro, Quildeberto e Clotário e uma filha, também chamada Clotilde como sua mãe. Pouco mais se conhece da rainha Clotilde durante a vida de seu marido, mas pode-se supor que ela intercedeu com ele, na época da sua intervenção na disputa entre os reis burgúndios, levando-o a apoiar a causa de Godegisil contra Gundebaldo. A moderação mostrada por Clóvis nessa luta, onde, apesar de vencedor, ele não procurou usar a vitória em benefício próprio, assim como a aliança selada depois com Gundebaldo, foram sem dúvida devidas à influência de Clotilde, que deve ter visto a luta fradicida horrorizada.


Santa Clotilde de Borgonha, rogai por nós!



MARTIROLÓGIO ROMANO

03/06


1. Memória dos santos Carlos Lwanga e doze companheiros[1], com idades entre os catorze e os trinta anos, pertencentes à corte dos jovens nobres ou ao corpo de guarda do próprio rei Mwanga, neófitos ou fervorosos seguidores da fé católica, que por se terem recusado ceder às impuras intenções do rei, uns foram decapitados e outros queimados no monte Namugongo, no Uganda.

[1] São estes os seus nomes: Mbaya Tuzinde, Bruno Seronuma, Tiago Buzabaliao, Kizito, Ambrósio Kibuka, Mgagga, Gyavira, Aquiles Kiwanuka, Adolfo Ludigo Mkasa, Mukasa Kiriwamvu, Anatólio Kiriggwajjo, Lucas Banawakintu.

(† 1886)


2. Em Cartago, na atual Tunísia, São Cecílio, presbítero, que conduziu São Cipriano à fé de Cristo.

(† s. VI)


3. Em Carcassonne, na Gália Narbonense, atualmente na França, Santo Hilário, que é considerado o primeiro bispo desta cidade, no tempo em que os Godos difundiam nesta região a heresia ariana.

(† s. VI)


4. Em Tours, na Gália Lionense, também na atual França, Santa Clotilde, rainha, cujas orações induziram o seu esposo Clodoveu, rei dos Francos, a abraçar a fé de Cristo; depois da morte do seu esposo, recolheu-se na basílica de São Martinho, para não mais ser considerada como rainha, mas serva de Deus.

(† 545)


5. Em Meung-sur-Loire, no território de Orleães, também na atual França, São Lifardo, presbítero, que neste lugar levou vida eremítica.

(† s. VI)


6. Em Anágni, na Campânia, hoje no Lácio, região da Itália, Santa Olivia (Oliva), virgem.

(† s. VI/VII)


7*. Em Glendalough, na Irlanda, São Coengeno ou Quevino (Kevin), abade, que fundou um mosteiro, no qual, segundo a tradição, foi pai e director de muitos monges.

(† 622)


8*. Em Clermont-Ferrand, na Aquitânia, na hodierna França, São Gen (Gens, Genès, Genesius), bispo de Clermont, cujo corpo foi sepultado em Manglieu, na igreja do mosteiro por ele construído com o hospício anexo.

(† c. 650)


9. Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, Santo Isaac, mártir, que, sendo monge, durante o domínio dos Mouros, impelido por um impulso não humano mas por inspiração divina, desceu do mosteiro de Tábanos à praça pública para discutir com o Emir sobre a verdadeira religião e foi por isso condenado à morte.

(† 851)


10. Em Lucca, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, São Davino, que, de origem armena, vendeu todos os bens e se fez peregrino por Cristo, até que, depois de visitar a Terra Santa e a basílica dos Apóstolos, morreu atingido pela enfermidade.

(† 1051)


11*. Em Altkirch, no território de Basileia, região dos Helvécios, na atual Suíça, São Morando, monge, natural da Renânia, que, ordenado presbítero, fez a peregrinação a Compostela e, ao regressar, se tornou monge de Cluny, fundando depois o mosteiro onde concluiu a sua intensa vida.

(† 1115)


12*. Em Spello, na Úmbria, região da Itália, o Beato André Caccióli, o primeiro presbítero agregado aos Frades Menores, que recebeu o hábito da Ordem das mãos de São Francisco e assistiu à sua morte.

(† 1254)


13*. No cenóbio de Santa Maria de Cadossa, na Lucânia, hoje na Campânia, região da Itália, São Cono, monge, que na sua irrepreensível observância monástica e inocência de vida, pela graça de Deus, em breve tempo chegou ao grau mais sublime das virtudes.

(† s. XIII)


14*. Em York, na Inglaterra, o Beato Francisco Ingleby, presbítero e mártir, que, depois de ter estudado no Colégio dos Ingleses em Reims, por exercer o sacerdócio na sua pátria, foi conduzido, no reinado de Isabel I, ao suplício do patíbulo.

(† 1580)


15. Em Jerez de la Frontera, na Andaluzia, região da Espanha, São João Grande Román, religioso da Ordem de São João de Deus, que resplandeceu pela sua grande caridade para com os presos, os abandonados e os marginados e morreu contagiado pela peste dos doentes que tratava.

(† 1600)


16*. Ao largo de Rochefort, na França, o Beato Carlos Renato Collas de Bignon, presbítero da Sociedade de São Sulpício e mártir, que era Reitor do Seminário Menor de Bourges, quando, durante a Revolução Francesa, por causa do sacerdócio, foi encarcerado numa galera e morreu coberto de chagas infecciosas.

(† 1794)


17. Em Au Thi, no Tonquim, atualmente no Vietnam, São Pedro Dong, mártir, pai de família, que preferiu sofrer atrozes tormentos a pisar a cruz e, porque quis gravar na sua face as palavras “verdadeira religião” em vez de “falsa religião”, foi degolado no tempo do imperador Tu Duc.

(† 1862)


18*. Em Bellegra, localidade próxima de Roma, o Beato José Oddi (Diogo), religioso da Ordem dos Frades Menores, insigne pela sua intensa oração e simplicidade de vida.

(† 1919)

19. Em Roma, junto de São Pedro, o dia natal de São João XXIII, papa, cuja memória se celebra no dia 11 de Outubro.

(† 1963)

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