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Sérgio Fadul / Cruz Terra Santa

Santa Iolanda da Polônia


Antepassados santos


Iolanda trazia no sangue a influência de grandes santos. Ela era descendente da família santa Edwiges, são Ladislau e santo Estêvão e sua família sempre foi cristã fiel. Como se não bastasse, Iolanda era sobrinha de outra santa, chamada Santa Isabel da Hungria. Esta também pertencia à Ordem Terceira Franciscana. Estas influências podem ter marcado o caráter de Santa Iolanda. Contudo, não são os antepassados que fazem um santo, mas sim sua adesão pessoal a Jesus Cristo, seu comportamento inspirado pela graça de Deus. E foi o que aconteceu com Iolanda.


Origens


Nascida no ano de 1235, na Hungria, Iolanda era filha de um rei chamado Bela IV. Seu pai era membro da Ordem Terceira de São Francisco. Sua irmã mais velha, chamada Cunegundes é uma bem-aventurada. Nascida numa família estruturada e praticante da fé, Iolanda cresceu praticando a religião e a caridade para com os pobres. Desde menina demonstrou desapego diante dos bens materiais e amor para com os pobres e necessitados.


Formação e casamento


Iolanda foi instruída, formada e educada pela sua irmã mais velha, Cunegundes. Chegado o tempo, Cunegundes se casou com um rei Polonês justo e virtuoso chamado Boleslau, o Casto. Quando Iolanda chegou à idade de se casar, a providência divina escolheu para ela um outro Boleslau, apelidado “o Pio”. Este era o duque de Kalisz. O casal teve três filhas. Duas se casaram e a terceira tornou-se religiosa Clarissa, no convento de Sandeck. Foi uma época feliz para os poloneses, que viam em seus líderes a virtude, a justiça, a caridade e a fé. O marido de Santa Iolanda chegou a fundar um convento de freiras clarissas em Gniezno.


Viuvez e vocação religiosa


Alguns anos se passaram e algumas mortes mudaram o rumo da vida de Iolanda e familiares. O rei Boleslau faleceu. Pouco tempo depois, O outro Boleslau, marido de Santa Iolanda também faleceu. Cunegundes entrou para o convento das Clarissas, onde já estava sua sobrinha, filha de Santa Iolanda. Logo, a própria Santa Iolanda entrou para o mesmo convento. Ficaram, então, mãe, filha e tia vivendo a vida contemplativa das Clarissas. Nesse tempo, santa Iolanda ficou mais conhecida ainda por causa de sua caridade para com os pobres, mesmo estando dentro do convento. Sempre que possível, ela conseguia um jeito de ajudar os doentes e os que mais precisavam.


Mudanças Após vários anos de vida de oração, caridade e fraternidade, no ano de 1292 Cunegundes faleceu. Após esta morte, Santa Iolanda transferiu-se daquele mosteiro e foi para o convento de Gniezno, fundado por seu falecido marido. Lá, depois de um tempo, ela foi eleita superiora. Santa Iolanda exerceu este ministério até o fim de sua vida, ficando conhecida e amada também ali por sua caridade para com os pobres, os doentes e os necessitados.


Morte


Santa Iolanda faleceu no convento de Gniezno, como superiora, em 14 de junho de 1298. Logo, seu túmulo se transformou em local de peregrinação. Muitos fiéis alcançaram graças por sua intercessão. Por isso, o culto a Santa Iolanda se espalhou pelo Leste da Europa e, de lá, por várias partes do mundo. No ano de 1827 o Papa Urbano VIII beatificou Santa Iolanda, marcando sua festa litúrgica para 14 de junho, dia de sua morte.


Oração a Santa Iolanda


“Ó Deus, que destes a Santa Iolanda a graça de permanecer na humildade mesmo vivendo na nobreza; a graça de praticar a caridade para com os pobres, doentes e necessitados, fazei que também nós tenhamos o coração atento para as necessidades do próximo e que as virtudes cristãs guiem nossos comportamento e nossas vidas. Por Cristo, Nosso Senhor, amém.


Santa Iolanda, rogai por nós!



MARTIROLÓGIO ROMANO

14/06


1. Em Samaria ou Sebaste, na Palestina, hoje Sivas, na Turquia, a comemoração de Santo Eliseu, discípulo de Elias, que foi profeta em Israel no tempo do rei Jorão até aos dias de Joás. Embora não tenha deixado oráculos escritos, pelos milagres que fez em favor dos estrangeiros anunciou a salvação que havia de vir para todos os homens.


2. Em Aquileia, na Venécia, hoje no Friúli, região da Itália, São Proto, mártir.

(† data inc.)


3. Em Soissons, na Gália Bélgica, atualmente na França, os santos Valério e Rufino, mártires.

(† s. IV)


4*. Em Nápoles, na Campânia, região da Itália, São Fortunato, bispo.

(† s. IV)


5. Em Vienne, na Borgonha, hoje na França, Santo Etério, bispo.

(† s. VII)


6. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, São Metódio, bispo, que, sendo monge, se dirigiu a Roma para defender o culto das sagradas imagens junto do papa Pascoal I e, ordenado bispo, celebrou solenemente o triunfo da verdadeira fé.

(† 847)


7. Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, os santos mártires Anastásio, presbítero, Félix, monge, e Digna, virgem, que morreram no mesmo dia e do mesmo modo: Anastásio, porque professou a fé cristã, perante os cônsules mouros, foi imediatamente passado à espada; com ele, pereceu também Félix, originário da Getúlia, na África Setentrional, que seguia a fé católica e a vida monástica nas Astúrias; Digna, ainda muito jovem, que repreendeu veementemente o juiz pela morte dos dois mártires, imediatamente foi degolada.

(† 853)


8♦. Em Beapendi, cidade do estado de Minas Gerais, no Brasil, a Beata Francisca de Paula de Jesus (“Nhá Chica”), filha e neta de escravos, que, tendo ficado órfã aos dez anos, dedicou toda a sua humilde vida à oração e ao serviço dos mais necessitados.

(† 1895)


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