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Foto do escritorSérgio Fadul /ACI Digital

Santo Alberto Magno


Santo Alberto Magno, Bispo e Doutor da Igreja.


Neste dia 15 de novembro, celebra-se Santo Alberto Magno, Doutor da Igreja e padroeiro dos estudantes de ciências naturais. Era considerado um grande especialista e um dos homens mais inteligentes da história da humanidade. Mas, a sua memória prodigiosa e seu notável espírito científico se devem a um acordo com a Virgem Maria.


Santo Alberto nasceu em Lauingen (Alemanha), por volta de 1206. Aos 16 anos, começou a estudar na Universidade de Pádua (Itália), onde conheceu o Beato Jordão da Saxônia, da Ordem de São Domingos, que o acompanhou em seu processo para ingressar nos dominicanos. Mais tarde, ocupou altos cargos como professor na Alemanha.


Em Paris, centro intelectual da Europa Ocidental naquela época, obteve o grau de professor e, diz-se que eram tantos os estudantes que frequentam suas aulas, que teve que ensinar em praça pública. Este lugar leva o seu nome, é a Praça “Maubert”, que vem de “Magnus Albert”.


Foi eleito superior provincial da Alemanha e, posteriormente, nomeado reitor de uma nova universidade em Colônia, onde teve como discípulo outro grande nome da Igreja, Santo Tomás de Aquino.


Foi uma grande autoridade em filosofia, física, geografia, astronomia, mineralogia, alquimia (química), biologia etc., assim como no que diz respeito à Bíblia e à Teologia. É o iniciador do sistema escolástico. No entanto, mantinha-se humilde e nunca deixou a oração e os sacramentos.


Em Roma, chegou a ser teólogo e canonista pessoal do Papa. Depois, foi ordenado Bispo de Regensburg, serviço ao qual renunciou tempos depois para se dedicar a formar e ensinar. Em 1274, participou ativamente no II Concílio de Lyon.


Até aqui, não cabia dúvida de que se tratava de um intelectual fora do comum. Porém, em 1278, enquanto dava aulas, subitamente sua memória falou e perdeu a agudeza do entendimento. Então, compreendeu que seu fim estava chegando.


Santo Alberto contou que, quando era jovem, os estudos eram difíceis para ele e, certa noite, tentou fugir do colégio onde estudava. Quando chegou ao topo de uma escada encostada na parede, encontrou a Virgem Maria.


“Alberto, por que em vez de fugir do colégio não reza para mim, que sou ‘Casa da Sabedoria’? Se tem fé em mim e confiança, eu te darei uma memória prodigiosa”, disse-lhe a Mãe de Deus.


“E para que saiba que fui eu que te concedi, quando for morrer, esquecerá tudo o que sabia”, acrescentou a Virgem. Isto se cumpriu. Dois anos mais tarde, o Santo partiu para o Céu muito pacificamente, sem doenças e enquanto conversava com seus irmãos em Colônia.


“Santo Alberto Magno – disse o Papa Bento XVI em 2010 – recorda-nos que entre ciência e fé existe amizade, e que os homens de ciência podem percorrer, através da sua vocação para o estudo da natureza, um autêntico e fascinante percurso de santidade”.


Santo Alberto Magno, rogai por nós!



MARTIROLÓGIO ROMANO

15/11


Santo Alberto, apelidado Magno, bispo e doutor da Igreja, que, tendo ingressado na Ordem dos Pregadores em Paris, ensinou com a sua palavra e escritos as disciplinas filosóficas e teológicas; foi mestre de São Tomás de Aquino, conciliando admiravelmente a sabedoria dos santos com as ciências humanas e naturais. Aceitou constrangido a sede episcopal de Ratisbona, onde pôs todo o seu empenho em estabelecer a paz entre os povos; mas, passado um ano, preferiu a pobreza da Ordem a todo o género de honra e morreu santamente em Colónia, na Lotaríngia, atualmente na Alemanha.

(† 1280)


2. Em Hipona, na Numídia, hoje Annaba, na Argélia, os santos vinte mártires, cuja fé e vitória foi exaltada por Santo Agostinho; deles apenas se recordam os nomes de Fidenciano, bispo, Valeriana e Vitória.

(† s. III/IV)


3. Em Edessa, na região do Osroene, na atual Turquia, os santos mártires Gúria, asceta, e Samonas, que, no tempo do imperador Diocleciano, depois de longos e cruéis tormentos, foram condenados à morte pelo prefeito Misiano e degolados.

(† 306)


4*. Em Nola, na Campânia, região da Itália, São Félix, de cujo ministério pastoral e culto se honra a cidade.

(† s. IV/V)


5. Na Bretanha Menor, território da actual França, São Maclóvio ou Macuto, bispo de Aleth, que, segundo a tradição, nasceu no País de Gales e morreu em Saintes.

(† c. 640)


6*. Em Cahors, na Aquitânia, também na hodierna França, São Desidério, bispo, que construiu muitas igrejas e mosteiros, bem como edifícios de utilidade pública, sem nunca descurar a preparação das almas para o celeste Esposo, como verdadeiros templos de Cristo. († 655)

7*. No monte Irschenberg, na Baviera, território da atual Alemanha, os santos Marinho, bispo, e Aniano, mártires.

(† s. VII/VIII)


8*. Em Ruão, na Nêustria, atualmente na França, São Sidónio, abade, que, oriundo da Irlanda, seguiu a vida monástica, primeiro em Jumièges e depois em Noirmoutier, sob a direção de São Filiberto, e finalmente no mosteiro de Saint-Saens por ele fundado.

(† d. 684)


9*. Em Rheinau, entre os Helvécios, na atual Suíça, São Fintano, que, procedente também da Irlanda, viveu muito tempo num mosteiro e mais tempo ainda numa pequena cela junto da igreja, como recluso por amor de Deus.

(† c. 878)


10. No cenóbio de Klosterneuburg, na Áustria, o sepultamento de São Leopoldo, margrave desta nação, venerado, ainda em vida, com o sobrenome «Piedoso», que foi promotor da paz e amigo dos pobres e do clero.

(† 1136)


11*. Em Reading, na Inglaterra, os beatos mártires Hugo Faringdon (Hugo Cook), abade da Ordem de São Bento, João Eynon e João Rugg, presbíteros, que, por se oporem tenazmente ao rei Henrique VIII na sua reivindicação de ter a autoridade sobre a Igreja, foram acusados de traição e, em frente do mosteiro, enforcados e esquartejados.

(† 1539)


12*. Em Glastonbury, também na Inglaterra, os beatos mártires Ricardo Whiting, abade, Rogério James e João Thorne, presbíteros da Ordem de São Bento, que, falsamente acusados de traição e sacrilégio, durante o mesmo reinado sofreram os mesmos suplícios.

(† 1539)


13*. Em Ferrara, na Emília-Romanha, região da Itália, a Beata Lúcia Broccadélli, religiosa, que, tanto na vida matrimonial como no mosteiro da Ordem Terceira de São Domingos, suportou com paciência muitas dores e humilhações.

(† 1544)


14*. Em Nagazáki, no Japão, o Beato Caio Coreano, mártir, que, sendo catequista, pela confissão da sua fé em Cristo foi condenado à fogueira.

(† 1624)


15. Em Caaró, localidade do Paraguai, os santos Roque González e Afonso Rodríguez, presbíteros da Companhia de Jesus e mártires, que aproximaram de Cristo os povos indígenas abandonados, fundando as chamadas «reduções», onde associaram livremente as artes e a vida social com a vida cristã; por isso foram assassinados à traição por um sicário adicto a artes mágicas.

(† 1628)


16. Em Roma, São José Pignatélli, presbítero da Companhia de Jesus, que trabalhou muito para a restauração da Ordem quase extinta e se distinguiu pela sua caridade, humildade e integridade de vida, procurando sempre a maior glória de Deus.

(† 1811)


17. Em Mengo, localidade do Uganda, São José Mkasa Balikuddembé, mártir, que, sendo mordomo do palácio real, depois de receber o Batismo, ganhou para Cristo muitos jovens e defendeu as crianças palacianas das paixões viciosas do rei Mwenga; por isso, com vinte e cinco anos de idade, foi degolado por ordem do rei enfurecido, que fez dele a primeira vítima da sua perseguição.

(† 1885)


18*. Em Sanremo, na Ligúria, região da Itália, a Beata Maria da Paixão (Helena de Chappotin de Neuville), virgem, que, profundamente entusiasmada com a humildade e simplicidade de São Francisco, fundou as Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria e teve sempre a preocupação de defender a condição das mulheres nas terras de missão.

(† 1904)


19. Em Wadowice, na Polónia, São Rafael de São José (José Kalinowski), presbítero, que, na insurreição do povo contra o opressor durante a guerra, foi capturado pelos inimigos e deportado para a Sibéria, onde sofreu muitas tribulações e, recuperada a liberdade, ingressou na Ordem dos Carmelitas Descalços, que muito promoveu.

(† 1907)


20♦. Em Álora, localidade da província de Málaga, na Espanha, o Beato João Duarte Martin, diácono da diocese de Málaga e mártir, que, derramando o seu sangue por Cristo alcançou a recompensa prometida aos que perseveram na fé.

(† 1936)


21♦. Em Almansa, localidade da província de Albacete, também na Espanha, o Beato Miguel Abdão Sénen Díaz Sánchez, presbítero diocesano de Orihuela e mártir, que, durante a mesma perseguição religiosa, imitando a paixão de Cristo, mereceu alcançar o prémio eterno.

(† 1936)





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