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Sérgio Fadul - Franciscanos.org

São Teodoro de Amásia


O significado de seu nome, “dom de Deus”, tem tudo a ver com os talentos especiais que Teodoro demonstrou durante toda a vida. O religioso, nascido na segunda metade do século VI na Galícia, hoje França, desde pequeno demonstrou ter realmente vindo ao mundo para a edificação da Igreja, terminando seus dias como instrumento dos prodígios e graças que brotavam à sua volta.


Diz a tradição que, já aos oito anos, procurava lugares escondidos e solitários para rezar. Depois, quando adolescente, chegou a cavar uma gruta na capela de São Jorge, especialmente para ali entregar-se à oração e a contemplação.


É preciso esclarecer que, além de tudo, seus pais pediram para o filho a proteção de são Jorge desde o instante do seu nascimento, pois sua mãe teve um parto muito difícil. Teodoro foi agradecido ao santo, que tinha como padrinho, pelo resto de seus dias.


Todavia seus pais também não esperavam que ele se dedicasse tanto assim à religião e se preocupavam, pois ele era muito diferente dos outros meninos da sua idade, principalmente por ter cavado “sua” caverna na capela.


Dizem os devotos que o próprio são Jorge apareceu num sonho a sua mãe, para que ficasse tranquila quanto ao futuro de Teodoro. Logo depois alguns prodígios e graças começaram a acontecer na gruta, pois que, em pouco tempo, todos os dias, grande parte dos moradores locais eram atraídos para lá.


Teodoro ainda não tinha idade para isso, mas o bispo da cidade vizinha de Anastasiópolis assumiu a tutela do rapaz e o ordenou sacerdote. E mal voltou para sua cidade natal, o povo o elegeu bispo. No cargo ele permaneceu por dez anos, quando abandonou tudo e voltou à sua vida solitária de penitência e oração contemplativa.


Novamente as graças passaram a fazer parte do cotidiano da gruta de Teodoro, onde grandes multidões o procuravam. Teodoro ali ficou até o dia 20 de abril de 613, quando morreu.


Sua festa é muito celebrada pelos católicos do mundo todo, especialmente na França, Alemanha e entre os cristãos de língua eslava.



MARTIROLÓGIO ROMANO

09/11


1. Festa da Dedicação da Basílica de Latrão em honra de Cristo Salvador, construída pelo imperador Constantino como sede dos bispos de Roma, cuja celebração anual em toda a Igreja Latina é um sinal de amor e unidade com o Romano Pontífice.

(† s. IV)


2. Em Bourges, na Gália, atualmente na França, Santo Ursino, o primeiro bispo desta cidade, que anunciou Cristo Senhor ao povo e transformou em igreja a casa do senador Leocádio, senador das Gálias, ainda pagão, para uso dos fiéis, a maior parte pobres.

(† s. III)


3. Em Nápoles, na Campânia, região da Itália, Santo Agripino, bispo, um dos primeiros que presidiram a esta Igreja e que os antigos monumentos assinalam como defensor da cidade.

(† s. III)


4*. Em Verdun, na Gália Bélgica, atualmente na França, São Vito, bispo.

(† c. 530)


5. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, as santas Eustólia e Sópatra, virgens e monjas.

(† s. VI)


6*. Em Lodève, na Gália Narbonense, hoje na França, São Jorge, bispo.

(† c. 870)


7*. Em Signa, perto de Florença, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, a Beata Joana, virgem, que por Cristo abraçou a vida solitária.

(† 1307)


8*. Em Ancona, no Piceno, hoje nas Marcas, também região da Itália, o Beato Gabriel Ferrétti, presbítero da Ordem dos Menores, que resplandeceu pela assistência às crianças e aos enfermos e pela sua obediência e observância da Regra.

(† 1456)


9*. Em Bolonha, na Emília-Romanha, também região da Itália, o Beato Luís Morbióli, que, deixando o caminho dos vícios e convertendo-se ao Senhor, abraçou uma vida penitente de duríssima austeridade e com a sua palavra e exemplo recuperou os seus concidadãos para a vida de piedade.

(† 1485)


10*. Em Murano, na Venécia, hoje no Véneto, também região da Itália, o Beato Graça de Cátaro, religioso da Ordem de Santo Agostinho, que, em tempo de grande escassez, quando conduzia uma pequena barca em busca de alimentos, movido pela pregação do Beato Simão de Camerino pediu o hábito religioso e levou uma vida piedosíssima.

(† 1508)


11*. Em Oxford, na Inglaterra, o Beato Jorge Napper, presbítero e mártir, que, tanto no ministério clandestino como no cárcere, trabalhou admiravelmente para ganhar as almas para Cristo na Igreja e, no reinado de Jaime I, mereceu a coroa do martírio por causa do seu sacerdócio.

(† 1610)


12♦. Em Antequera, na Andaluzia, região da Espanha, a Beata Maria do Carmo do Menino Jesus (Maria do Carmo González Ramos Garcia-Prieto de Muñoz), viúva e fundadora do Instituto das Irmãs Franciscanas dos Sagrados Corações.

(† 1899)


13*. Em Dijon, na França, Santa Isabel da Santíssima Trindade Catez, virgem da Ordem das Carmelitas Descalças, que desde tenra idade procurou no íntimo do coração o conhecimento e a contemplação da Santíssima Trindade e, ainda jovem, entre muitas tribulações, prosseguiu o caminho, como sonhava, «para o amor, a luz e a vida».

(† 1906)


14♦. Em Paracuellos del Jarama, localidade próxima de Madrid, na Espanha, o Beato Francisco José Martin López de Arroyave, religioso da Sociedade Salesiana e mártir, que, na durante a perseguição religiosa, como fiel discípulo, mereceu a salvação no sangue de Cristo.

(† 1936)


15*. Em Borysow, povoação da Polónia, o Beato Henrique Hlebowicz, presbítero e mártir, que, no furor da guerra, foi fuzilado em ódio à fé cristã.

(† 1941)


16*. Em Roma, o Beato Luís Beltrame Quattróchi, pai de família, que, tanto nos assuntos públicos como na vida familiar, seguiu os mandamentos de Cristo e os manifestou com diligência e honestidade de vida.

(† 1951)

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